Concurso de Resenhas Radiohead Brasil

3 páginas..

Vai editando pra dar uma só, relaciona os tópicos mais importantes (se bem que em matéria de RH, até o menor detalhe é importante)...

Dá pra me mandar na íntegra? Fiquei curioso!!

Eu acho que deveria ter uma versão na íntegra e uma condensada que sirva para os leigos em RH ou para os apressados!
Tipo resenha de revista, que exige leitura rápida pra quem n tem tempo, tipo eu!
To bastante ativo aqui pq to sem aula por mais 2 semanas, mas sempre gosto de ler rapidamente e depois me aprofundar!!!

Todas as resenhas deveriam ser assim, acredito.

Oh, dúvida cruel...

Tb tava nessa dúvida, a minha resenha é vertiginosa...nem sei se fã vai gostar...mas tipo, nao é xiita, é um visão muito propria do disco.

Vou tentar fazer um resenha sobria e pequena tb...

Eu vou começar a escrever a minha quando chegar em casa, vou fazer dos dois jeitos, vou escolher no estilo "escolho esse daqui" e mando pro Rafa. A versão "descartada" vou postar aqui...

Eu concordo com o Radio, acho que é bom ser uma leitura rápida pra não cansar. Claro que fã, como a gente se acaba lendo textos longos, mas pra apresentação, um texto mais conciso é mais viável msm!
Agora, Leno, pelo que parece, seu texto virou um artigo, claro que vc pode mandá-lo na intregra, quem sou eu pra inibir sua criação, mas não dá pra tira uma resenhinha dele não?
Quero ler o textão, lógico!

Tá, mesmo não gostando da idéia, condensei mais a resenha e até gostei...uauhahahua

vou mandar.

:p

mandei^^

Pronto, mandei minha resenha também...

Alguém??????

Galera, conforme prometido, segue abaixo a versão "descartada" da resenha sobre Pablo Honey do Radiohead (lembrem-se de que abaixo se trata de um rascunho). Boa leitura!!


Resenha Pablo Honey (Radiohead)
Por Alex Barsan*

Era fevereiro de 1993 quando foi lançado o primeiro disco de uma das bandas mais inventivas do rock até hoje. Radiohead e seu álbum de estréia Pablo Honey, tinham tudo para não serem notados, pois, segundo a crítica britânica, se trataria apenas de mais uma bandinha sem futuro na cena “brit pop” da época. Mais tarde, como todos sabem a história a começar deste disco em especial, iria provar justamente o contrário.
Pablo Honey é o álbum do Radiohead que certamente está há galáxias de distância de seus sucessores, sobretudo, em matéria de harmonia, melodia, arranjos, etc. Com guitarras distorcidas e viajantes – tipo Sonic Youth, Pixies e Nirvana – no melhor estilo noise rock, batidas simples mas vigorosas, um contrabaixo que segura bem a onda, Thom Yorke (vocal e guitarra), Ed O’brien (guitarra), Jonny Greenwood (guitarra), Colin Grennwood (contrabaixo) e Phil Selway (bateria), desfilavam canções com climas bem intensos e, com alguns momentos de calmaria. O disco abre com um dedilhado simples e segue com guitarras distorcidas em You, sob um ritmo que vai ficando cada vez mais nervoso.
Em Pablo Honey já se pode destacar sem dúvida as letras do até então desconhecido gênio Thomas E. Yorke. São situações que perpassam por sentimentos de dor, angústia, sofrimento e inconformismo. Thom Yorke consegue ser irônico e sarcástico (Ripcord e How Do You?, Prove Yourself, Anyone Can Play Guitar), até mesmo na forma como ele emprega seus vocais. Tem Blow Out e sua batida meio bossa nova misturada com guitarras viajantes e belas baladas (Lurgee e I Can’t). É notório que o Thom Yorke escreve de forma sincera e honesta com seus sentimentos, ele deixa bem claro seu jeito introspectivo, seu pensamento existencialista, sua inquietação em torno de seus desejos e frustrações com um vasto teor autobiográfico. Ele faz isso muito bem, em frases como “eu não sou um vegetal, não vou posso me controlar” (Vegetable), também “eu me acabo e sangro para agradar você” (Thinking About You) e arremata “sinto que há algo errado / porque eu não consigo achar as palavras e eu não consigo achar as melodias / pare de murmurar / comece a gritar” (Stop Whispering). Entretanto, é em Creep - música que catapultou o Radiohead à condição de superbanda -, que Yorke se revela mais original possível e arrebata corações e mentes ao redor do planeta que se identificariam com aquela mensagem: “Eu sou um verme, sou um esquisitão / Que diabos estou fazendo aqui? Eu não pertenço a este lugar”. É uma música tensa, o Thom mostra um vocal singelo e ao mesmo tempo potente, além da guitarra do Jonny Greenwood rasgando ao meio aos anseios de alguém que quer ser “especial”.
Pablo Honey poderia ser considerado com um álbum que fala sobre autocomiseração (ou sobre como lidar com isso), mas, não o é, porque certamente o desejo do Thom foi atendido com músicas que mais tarde para muitos tornariam o Radiohead uma banda mais que especial.


* Alex Barsan, 35 anos, é estudante de Publicidade e Propaganda da Universidade Católica do Salvador e Jornalismo pela Faculdade 2 de Juho.

É um album furioso, violento, dilacerador, as guitarras se espatifam em melodias sublimes que são decabeladas por arranjos soberbos...meu como esse album é subestimado!!!!!!!!!! tipo, é normal uma banda ainda no PRIMEIRO album, destilar em suas melodias as influências mas parace que isso para alguns se torna maior que a propria obra!!!!!!! tipo esse disco pra mim disputa com qualquer um..é fúria de uma banda assustadoramente boa!!! musicas q poderiam ser o U2, R.E.M, Pixas so q pra mim melhores!!!! ainda não vi uma banda pra ter o arranjo dos Radiohead, a cratividade pra condensar suas referencias sonoras e entregar com sua propria cara e melhor..tipo "vcs nos ensinaram assim agente aprendeu e olha como agente faz, quer saber como agente consegue fazer melhor?"

desabafo xiitaço!

Vou salvar esses textos menores e apresentar pra uns amigos aqui de Ribeirão mais preguiçosos...

Bom, parabéns...

Beleza!!

Muito bom o descartado, Barsan!
Seria interessante ver o 'inteiro' depois.

Ah, a versão final está com o Rafa...

Barsan, pq vc escolheu o "pablito"? só curiosidade rs!rs!

Cara, já havia dito que por ser o primeiro álbum, se tratava de um verdadeiro desafio. Acho difícil falar dele justamente por ser o começo de tudo, não há uma referência anterior e, como todo mundo sabe, os álbuns gravados depois dele - que sem dúvida mostram uma evolução muiscal assombrosa - seriam os mais visados, além do que acredito ser o "pablito" um disco subestimado desde aquela época que tinha Nirvana e mais uma penca de bandas (até boas) em evidência. Lembro que quando ouvi Creep pela primeira vez, me identifiquei tanto que fiquei doido. Eu tinha uma banda e não foi nada difícil convencer os caras a tocarem essa música. Era aquele tipo de som que eu procurava...esse disco é um marco pra mim.

Belê! Boa justificativa...

Muito boa Barsan, parabéns!!!!
Eu com certeza compraria o disco com sua apresentação!

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