Hail To The Thief.

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title:
>> hail to the thief

producer:
>> nigel godrich

release dates:
>> May 26th 2003 [Japan]
>> June 6th [Netherlands]
>> June 9th 2003 [Europe]
>> June 10th 2003 [North America]


tracks

01 2+2=5
02 sit down, stand up
03 sail to the moon
04 backdrifts
05 go to sleep
06 where i end and you begin
07 we suck young blood
08 the gloaming
09 there there
10 i will
11 a punch-up at the wedding
12 myxomatosis
13 scatterbrain
14 a wolf at the door

dropped tracks
>> wicked child
>> up on the ladder
>> good morning mr magpie
>> i froze up

O disco mais mal falado dos radios, dizem que o menos coeso, agora, como é difícil escolher só umaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, caramba, só sonzaço neste disco, ain!

é, menos coeso pode até ser
mas individualmente as músicas KICK ASS!
elas têm grande papel nos shows, mew... são energéticas, rápidas... que na verdade era a intenção deles, né, gravar algo mais parecido com o que eles tocavam nos shows na época

ai LÓVI HTTT

Geralmente discordo de quem acha o menos coeso.
penso o contrário, é um dos mais coesos dentro da estrutura conceitual dele,
que não é facilmente definivel.
scatterbrain é a música que mais me emociona.
myxomatosis tem uma das melhores letras já escritas por Yorke.
sit down, stand up é um pertado conceitual genial.
2+2=5 é um clássico emblemático com forte referência literária.
disco politico e pessoal, raivoso e distante,
musicalmente confuso como é o nosso confuso mundo atual.
para mim HTTT é um documento,
é um dos "objetos de arte" que vou mostrar para meu filho como referencia
do meu tempo, da minha época da minha geração.

Também o acho super mega coeso.
Cara, ele pra mim simplesmente representa a situação atual do mundo.
O caos pós 11 de setembro, o inicio do milênio, a internet, tudo!

E justamente como o mundo pós moderno é,
misturado, nervoso, rápido, globalizado, auto referencial, caótico, etc

assim também é o Hail to the Thief.

acho que nessa ótica vcs estariam voltando ao Ok Computer, que se aplicaria muito bem também

realmente acho o HTTT pouco coeso, como um todo. mas como a Deb disse, as músicas kick ass.

Mas vale lembrar que nenhum disco eles fizeram com a ideia de ser um disco conceitual.

O proprio thom disse, "a unica coisa que conversamos sobre OK computer foi que ele se chamaria Ok computer".

Vendo assim, o HTTT, sendo o disco que eles mesmo acham que tem musicas demais
(acho que o phil na entrevisa para a rolling stone disse isso, que deveriam ter feito como no in rainbows, cortado musicas)
tendo musicas demais, exageros, misutras, intertextualidade, casa mais ainda como reflexo do mundo atual =)

(acho que falei falei e nao disse nada de novo ne huahuahua)

o Thom tb disse que esse foi o álbum menos trabalhado deles, não foi?
algo assim...

Daniel de bem? poxa q nome banaca.(sem ironia)

isso mesmo, nenhum disco da banda é "fechado" conceitualmente, nenhum tem a explicita proposta de ser conceitual, talvez Kid A e Amnesiac são muito bem "amarrados" mas o proprio OKC não é rigido mas é conceitual, Yorke gira sobre o tema assim como em HTTT.
q longe ser apenas músicas soltas e belas cançoes, é um belo trabalho estruturado na tematica da esquizofrenia capitalista tendo o homem como centro (yorke) como testemunha "impotente".

tá, mas é muito mais solto quando comparado aos outros

2+2=5 é 1984 de George Orwell

Quando o pessoal fala coeso, tento em entender em que sentido é isso. realmente não sei. Acho que There There se vc tentar dar uma "linha" pra entender o HTTT ,pra mim , quebra totalmente, difere em temática das outras.
Acho que Wolf fecha brilhantemente a "confusão" que pra mim é HTTT!
Interessante o que foi dito aqui, tudo é muito coerente.
Inegável é o que a Debs diz msm, individualmente são demais!

eita discussão boa! hahahaa

esse disco é sensacional mesmo, vários pontos de vista sobre uma obra dessas.
mas aí é que esta, eu não acho q são soltas as músicas, me perdoe a discordancia mas para mim é jutamente na "confusão" é que HTTT é coerente.
esse disco para mim é como um livro, Yorke é o personagem principal, que por sinal me lembra o personagem do genial (1984), um ser "atormantado" pela "máquina", alguém que precisa obdecer "ordens" e seguir "ideologias" que estão contra sua harmonia pessoal e ai que There There para mim é mais do disco doq nunca.
é a música onde Yorke mais demonstra essa "fragilidade caotica" do desespero moderno, Yorke para mim passa o disco inteiro fugindo e sendo "consumido" , ele é pequeno demais perante aquele q "rouba" sua liberdade existencial.
não consigo ver HTTT sob a ótica do individualismo não-conceitual.
para mim é tão complexo suas camadas que me causa vertigem mergulhar esse "cerebro" pertubador feito de 14 perolas da música moderna.

bom, é so meu ponto de vista, Ruth e Raf.

L escreveu:

é jutamente na "confusão" é que HTTT é coerente.

faz sentido

Altas filosofias, hein? No fim ele é um álbum forte porque no meu ver é um álbum interligado e ao mesmo tempo totalmente de músicas individuais.

Claro que o que vc diz faz todo sentido Leno, a lógica do Caos.
Não sei, não tem nada a ver com o que eles dizem do disco ser pouco trabalhado, pra mim é modéstia, ele é um monstrinho de grande, tem a ver com eu não conseguir extrair um tema só dele como nos outros, é tranquilo dizer do que KiD A ou Amnesiac falam, mas Hail é complicado, tbm não acho que There There esteja fora do disco, eu não a colocaria em outro, só queria entender como ela entra na história, rsrsr, talvez a única coisa que entenda nela em relação as outras é "We are accidents waiting to happen", isso sim, faz muito sentido!

Eu vejo meio que uma ligação de "We are accidents waiting to happen" com a parte de "Just cause you feel it, doesn't mean it's there"

Para mim, HTTT é o mais coeso em relação à temática.

em março a gente pergunta pro thom

Dúvido que o Thom responda algo que se possa entender, rs!
Bom divergências, eu acho sim Gabriel, vc pode ter toda razão!

alguém tem que se garantir em traduzir o elfês do thom

Não é entender nesse sentido Rafa, rsrsrs, apesar de concordar.
É que acho, pra um autor é difícil explicar uma inspiração, em geral, a explicação que se dá, deixa a gente entendendo muito menos, rsrs. A intuição artística as vzs não tem nada a ver com a inteligência do cara ou o que ele acha sobre um assunto, muitas vzs pela sensibilidade, ele capta algo muito além dele.

ah tá, saquei

faz sentido sim

Citação :

muitas vzs pela sensibilidade, ele capta algo muito além dele.

assino em embaixo oq a Ruth escreveu.
o artista não tem q ter as bases filosoficas bem definidas e pragmaticamente bem explicadas ele precisa ter sensibilidade para materializar o sonho o transformando em arte.agora oq é arte?.
ha varias teorias.
arte talvez seja o desdobramento da nossa alma expressando de varias formas nossa essencia infinita...rsrs

L escreveu:

[quoteo artista não tem q ter as bases filosoficas bem definidas e pragmaticamente bem explicadas

é por isso que o Belo canta: "pra MIM cuidar dos meus"

licença artística