THE KING OF LIMBS

Lucas escreveu:

Só eu percebi algo de I Might Be Wrong em Little By Little. Não que elas sejam iguais, mas tem algo alí que me lembra I Might Be Wrong.

tbm
eu lembrei de Reckoner sei lá...

Little By Little deve ser o baixo sinistro do Colin.

essas teorias já estão me dando dor de cabeça.


vamo esperar, povo.

mindblowing

Fãs de Radiohead tem uma imaginação tão fértil!

Mara escreveu:

Lucas escreveu:

Só eu percebi algo de I Might Be Wrong em Little By Little. Não que elas sejam iguais, mas tem algo alí que me lembra I Might Be Wrong.

tbm
eu lembrei de Reckoner sei lá...

Né... no refrão dá uma caída, aqueles dedilhados calmos com um vocal fino/esticado do Thom lembra de longe um Reckoner tbm.

Alguém viu a nota "baixa" da Pitchfork? Palhaços haha

cara, eu parei logo quando ele MAL falou de Bloom, tipo, ou ele não ouviu a música ou ouviu mas é surdo!!!!

loops e scretchs? kkkkkkkkk

O cara não saca o phil no som, não ouviu a orquestração, o andamento incomum e o vocal soberdo do thomas...RESUMINDO, como vou ler uma resenha de um cara q nem sabe oq está ouvindo???

Nota 0.

Ah, sim, o the guardian fez bonito, fez 2 resenhas em tempo real e aida fez uma nova com a revisão, e sim, é uma obra prima.

Pra mim é claro.

Len# escreveu:

cara, eu parei logo quando ele MAL falou de Bloom, tipo, ou ele não ouviu a música ou ouviu mas é surdo!!!!

loops e scretchs? kkkkkkkkk

O cara não saca o phil no som, não ouviu a orquestração, o andamento incomum e o vocal soberdo do thomas...RESUMINDO, como vou ler uma resenha de um cara q nem sabe oq está ouvindo???

Nota 0.

Ah, sim, o the guardian fez bonito, fez 2 resenhas em tempo real e aida fez uma nova com a revisão, e sim, é uma obra prima.

Pra mim é claro.

Eu nem cheguei a ler, desconsidero a Pitchfork, mas tenho amigos que pegam aquilo como oráculo, foi engraçado quando um deles veio falar sobre a nota do disco comigo, todo puto com a Pitchfork e tal HAHAHA. Só pelo que ele me contou, já vi que era algo extremamente babaca, principalmente porque citaram o "alto valor" do disco na crítica, quer dizer, os caras não criticam a música só, né? Falaram que depois de lançar um album ao estilo "Quer pagar quanto?!" não deveriam lançar um album com esse valor. Como se tudo que a banda fizesse daqui pra frente tivesse que ser dado de graça. E isso, provavelmente, descontou nota, o que é altamente ridículo.

Aliás, como confiar em um local que diz que o album do Kanye West foi o melhor de 2010? Me desculpa quem gosta, mas não consegui achar nada demais naquele disco, que é até bom para o que é proposto, mas está bem longe de ser essa maravilha toda que julgaram ser.

Nesse sentido, acho q eles poderiam sim priorizar o "pague quanto quiser", isso rendo uma boa discussão, mas é idiota agregar isso ao valor de um disco como o The King Of Limbs.

Gostei das opções maiores de compra, prezendo sobretudo a qualidade. Claro, isso custa, e a banda resolveu taxar seu próprio valor mas a relação com o fã continua direta e quem acompanha os cabeças de radio certamente entenderá oq está em "jogo" dessa vez.

Eu também li a resenha da Pitchfork, quanto à avaliação das faixas achei que foram pouco sensíveis, acho que falta nos críticos em geral um pouco mais de sensibilidade e menos saber racional e tecnicista que embora sejam parâmetros de avaliação em uma critica aprofundada não são mais essenciais do que a percepção de sutilezas que nem sempre são encaixadas nestas leituras, afinal estamos falando de música ainda, né? Segunda questão vai para a crítica ao esquema lançado anteriormente pelo Radiohead do "pague quanto acha que vale" uma das melhores provocações que já vi, até porque a arte não tem valor comercial, portanto não paguei nada pelo IR, e quem quiser me criticar por isso me dê argumentos que me provem o contrário, a verdade é que a música deve chegar...E no fundo o papel da internet(compartilhamento) ainda é, em tese, extremamente democrático, até quando não tirarem também este espaço de nós..Mas acho que o Radiohead saca que isso não tem mais volta, e não tem essa de que o verdadeiro fã compra o álbum físico, vai dizer isso para quem não tem dinheiro para dar 40 reais num cd, ou melhor para quem tem 40 reais mas tem prioridades mais urgentes. É uma questão complexa, sobretudo pelo valor comercial que a sociedade dá a arte, valor este que ela não deveria ter...

ontem fez uma semaninha q saiu TKOL
parece q ja faz teeeempo
já ouvi umas milhoes d vezes, com atenção e apreciando o maximo q pude o mais novo disco desses 5 rapazes


pelo menos pra mim já é um classico

Mara escreveu:

ontem fez uma semaninha q saiu TKOL
parece q ja faz teeeempo
já ouvi umas milhoes d vezes, com atenção e apreciando o maximo q pude o mais novo disco desses 5 rapazes


pelo menos pra mim já é um classico

2

Vocês precisam ouvir mais música, isso sim.

https://www.youtube.com/watch?v=TWdEmfqX0oc

Adoro esses mash-ups, hahahha

Cenas deletadas foi o mais criativo!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A tendencia é essa Mara, quando Kid A saiu, foi o mesmo estrondo, fãs odiando, chamando aquele monolito de lixo e etc, virou clássico. Com Amnesiac, até hj muita gente torce o nariz, desde 2001 é pra mim trabalho q mais ouço deles e clássico absoluto pra mim, até TKoL q me pegou pelos cabelos da alma.

fico pensando...se eu conhecesse, fosse fã do rh na epoca do lançamento do kid a, ñ sei se conseguiria odiar uma obra dessas, talvez sim pois era muito criança e ñ iria entender essa nova fase deles...

mas o amnesiac pra mim é o melhor, ñ cnsegui torcer o nariz pra ele desde a primeira vez q ouvi
foi amor a primeira vista

As críticas nacionais (e de fora) seguem mediocres mas a da revista "O grito" é boa, justa e de alguém que realmente ouviu o disco.

O engraçado é que todos os debates giram em torno de uma sonoridade pré estabelecida nas cabeças das pessoas (disco eletronico/"the eraser" e bla bla bla) e alimentada por uma imprensa imediatista que mal ouviu e teve disposição pra ouvir o disco.

Por isso, provavelmente os melhores texto (assim como foi com OKC/Kid A) sairão lá pro meio e final do ano.

Outra coisa.

Oq mata qualquer resenha pra esse disco, além da audição desavisada é a percepção quer a temática de The King Of Limbs é tão atual quanto a temática de Ok Computer era à época.

Não é uma tentativa de afirma "ah o disco é clássico" pq ainda nem entrei nesse julgamento, mas sim de discutir oq o disco é e não oq "acham" q ele é ou poderia ser.

Em tempos de Mp3, isso é uma lástima.

Resenhaça:
http://www.popmatters.com/pm/review/137332-radiohead-the-king-of-limbs/


Finalmente alguém ouviu O DISCO. OUVIU o Phil e não loops de bateria, alguém ouviu as guitarras e não samples, finalmente alguem ouviu o Colin LittleByLittle, os metais em Codex...!!!!

pensei q eu tivesse louco...

thami escreveu:

Eu também li a resenha da Pitchfork, quanto à avaliação das faixas achei que foram pouco sensíveis, acho que falta nos críticos em geral um pouco mais de sensibilidade e menos saber racional e tecnicista que embora sejam parâmetros de avaliação em uma critica aprofundada não são mais essenciais do que a percepção de sutilezas que nem sempre são encaixadas nestas leituras, afinal estamos falando de música ainda, né? Segunda questão vai para a crítica ao esquema lançado anteriormente pelo Radiohead do "pague quanto acha que vale" uma das melhores provocações que já vi, até porque a arte não tem valor comercial, portanto não paguei nada pelo IR, e quem quiser me criticar por isso me dê argumentos que me provem o contrário, a verdade é que a música deve chegar...E no fundo o papel da internet(compartilhamento) ainda é, em tese, extremamente democrático, até quando não tirarem também este espaço de nós..Mas acho que o Radiohead saca que isso não tem mais volta, e não tem essa de que o verdadeiro fã compra o álbum físico, vai dizer isso para quem não tem dinheiro para dar 40 reais num cd, ou melhor para quem tem 40 reais mas tem prioridades mais urgentes. É uma questão complexa, sobretudo pelo valor comercial que a sociedade dá a arte, valor este que ela não deveria ter...

Thami, achei interessantíssimo, mas queria destacar uns pontos.
1º Arte não ser paga, ok, mas aí os artistas morreriam mais de fome ainda, né? Claro, um Radiohead já é rico, podia bancar tudo, beleza. Mas se nunca tivessem recebido por sua arte, teriam outra profissão para ganhar dinheiro e o nível de dedicação à arte seria tipo fim desemana. Daí não teríamos nem metade das obras-primas dele, e eles não poderiam sair em turnê pq teriamq bater ponto nos empregos oficiais. Entende? Pagar pela arte é exigir dedicação exclusiva do artista para que continue a produzir obras de arte.
Ps: não é crítica ao fato de vc não pagar pela obra, só estou comprando esse último cd pq agora trabalho, deu para fazer um sacrificiozinho no salário para ter meu sonho perto de mim, entende? Nunca antes gastei com Radiohead. Pq não podia, como vc agora. Mas quem pode e der para sacrificar, pq não recompensar o artista? O dinheiro não vai pagar a arte, mas dar tempo llivre para ele produzir mais.
Por isso as pessoas deveriam ser mais exigentes na hora de comprar arte, só FINANCIAR bons artistas.

Lina, compreendo seu posicionamento. Só esclarecendo, minha posição é meramente ideológica eu poderia pagar, mais aí eu ia cair numa contradição enorme, o que o álbum vale para mim não está quantificado em valor de mercado portanto o "pague quanto acha que vale" não cabe, não caberia em nenhuma circustancia principalmente por se tratar de uma provocação direta que suscita uma série de outras provocações e recai, sobretudo, no valor da arte. No momento de lançamento do IR eles levantaram essa discussão e não poderíamos fugir disso, não agora. A questão maior é a forma como isso é explorado, o Radiohead, como sabemos, quis atacar a indústria fonográfica e acabou varrendo todo resto que estava por perto para dentro desse debate. Parece radical mas para mim a venda de um disco é uma violência velada, sobretudo para aqueles que não tem dinheiro para comprar, aí vem a segunda questão: então como ficam essas pessoas? O compartilhamento tem suprido esse vazio até certo ponto, até o momento que recai em outra questão: quem tem acesso a internet para efetuar os downloads? Portanto perceba que a questão é extremamente complexa...a questão não é como os músicos vão sobreviver sem vender(palavra forte) sua arte, mas sim como as pessoas que não tem dinheiro vão sobreviver sem a arte e como estão sobrevivendo...Não deveria haver limitações para o alcance da arte. Não há violência maior do que não conhecer, não ler, não experimentar pelo simples fato de não ter grana para comprar até porque não se tem dinheiro nem mesmo para comer. Nós relegamos à arte o papel de mero produto...não é isso, ou ela não deveria ser isso. Pagar o quanto acha que vale é uma pergunta que vai sempre sobrevoar, perturbar e levantar posicionamentos antagônicos mas não há como fugir desta pergunta, não temos a resposta de quanto vale um livro do Shakespeare, Proust, Dostoyevsky, Tchekhov, Machado de Asis, Clarice, enfim, mas com certeza não é valor de mercado...Sei o quanto é complicado fazer música e arcar com os custos de um processo de produção sem ganhar nada, concordo com vc. Mas sabemos também o quanto se ganhou(não sei se ainda se ganha) absurdamente encima disso...deveria haver uma lógica que orientasse a um preço justo, acessível, para diminuir mais estas disparidades sociais.

"Mas quem pode e der para sacrificar, pq não recompensar o artista? "
Exatamente, quem pode. E quem não pode? Quais soluções se tem para eles, veja que no lado fraco não estão nem os artistas nem as gravadoras, no lado fraco estão exatamente aqueles a quem a arte é destinada...Artistas sobrevivem de shows, parcerias, Indústrias de lucros mas nós não podemos mais nos privar do direito ao livre acesso à informação e a cultura.

Mas, Thami, acho que a solução e que agrada a ambas as opiniões, já existe. Quem pode(ou se sacrifica) compra com todas as regalias que um cd físico pode trazer: encarte, pecinhas móveis, dois vinis, etc.
Quem pode só um pouquinho compra a versão digital, ou só o cd na loja.
Quem não pode faz o download no mediafire.

E todos tem acesso.

Acho q nas épocas do download ilegal(q eu acho muito legal, rsrsrs) a situação está bem justa. Falta às ezes informação sobre como ter acesso à arte, mas sempre há uma brecha, às vezes institucionalizada, como museus com dias gratuitos por exemplo.

E acho q o Radiohead está testando e entendendo melhor q qualquer outro artista a sittuação, tanto q eles ja fizeram distribuição gratuita de material, de faixas. Eles sabem q o q dá dinheiro mesmo é o Show, eles tb ganham dinheiro no material pq controlam o processo. Aquela estratégia do In Rainbows era mais um teste sem muitas pretensões q deu certo.

"Quem não pode faz o download no mediafire."

E quem não pode fazer download no mediafire pq não tem computador nem internet, e quem mora nos sertões que nem tem energia elétrica, ou os que moram em comunidades ribeirinhas, ou os que moram na caatinga? Perceba que você ainda está limitando...perceba que você está ainda lidando com uma parcela da sociedade que tem o luxo de poder ter acesso a internet...É essa a questão. Que os downloads ilegais existem isso é perceptível, até aí tudo bem pq ainda não há um controle efetivo dentro do cyberspace, em termos de legislação sobretudo. Mas Lina, vc ainda está falando daqueles que tem no minimo 1 real para ir numa lan house, eu falo dos que não tem, ou não direcionam um real para isso e sim para comprar pão, por exemplo. A questão não envolve só os artistas, é uma questão de políticas publicas, temos museus, temos palestras, ou amostras em cinemas que são gratuitas mas estamos falando da parcela urbana da sociedade, e estamos falando de algo que não chega de forma amplamente divulgada pelos veículos de informação. Eu muitas vezes nem sei que tal exposição está ocorrendo, se eu não for buscar na internet, ou no jornal...enfim...o que quero dizer é que mesmo os que tem o download como a ultima alternativa ainda assim não é suficiente, não sei se vai concordar comigo. E eu não tou criticando o radiohead e nem os artistas por venderem seus albuns, a minha critica maior vai para a exploração da arte como produto, para mim em primeiro lugar ela deve ser acessível, e quando digo acessivel é realmente acessível não aparentemente.. os artistas precisam do dinheiro para cobrir seus custos e para sobreviver sim, mas antes de tudo precisamos de estratégias eficazes na distribuição desse material, porque pelo o que vejo, viajei recentemente para uma comunidade do sertão da Bahia, lá já é dificil a comunicação do Estado com os agricultores familiares em relação ao bolsa familia quanto mais em relação a arte.

Lina_Yara escreveu:

Falta às ezes informação sobre como ter acesso à arte

Exatamente, diria que esse é um ponto importante também...isso em relação a população urbana...as demais é uma caso mais complexo ainda.