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Autor | Mensagem |
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Mat Amnesiac
Número de Mensagens : 3142 Idade : 33 Localização : Bahia Humor : amnesiquiano Data de inscrição : 27/06/2009
| Assunto: Re: Poemas Sáb Jan 09, 2010 7:41 pm | |
| Soneto aos enforcados O violento nó amarrado no pescoço, branco seu corpo balança ao vento, e as pernas durinhas, que só tem o osso, trincam raquíticas ao relento. Os ombros caídos, tortos, desmontados, juntos aos braços molengas, que o outono banha de frio, o pálido enforcado, enrolado nos adocicados raios de urano, Morre se tremendo em sustos de espasmos. Seus dedinhos esticados como varetas, e o seu nariz aberto, cheio de felpas!! Todo retorcido ele geme. O pescoço, já torto, quebra e dilacera a traquéia, ele balança com a corda ereta. | |
| | | Faust Arp OK Computer
Número de Mensagens : 1472 Data de inscrição : 13/08/2009
| Assunto: Re: Poemas Sáb Jan 09, 2010 8:22 pm | |
| Poemaço Mat, estética sombria como é caracteristico dos seus poemas, decadentismo, uma estrutura clássica....e mais me parece um hino a todos aquele que apodrecem em si mesmo, o que normalmente culmina na perda da lucidez ou no simples fatalismo da morte, engraçado como seus poemas sempre tem um toque realista, a realidade que dói de tão chocante mas ao mesmo tempo entrega ao leitor um prato cheio de versos enlouquecedores. | |
| | | Dnn. OK Computer
Número de Mensagens : 1407 Localização : Porto Alegre Humor : Zorra Total (piadinha retardada ) Data de inscrição : 19/06/2009
| Assunto: Re: Poemas Dom Jan 10, 2010 2:57 am | |
| Mais um texto pra coleção de ''palavras extremamente sentimentais e intimas de Érika Donin''
''Tudo é calmo, pacífico. De uma hora pra outra, paro de sentir, não sou mais ninguém. Em algum lugar, lá está minha parte humana, essa que eu fiz questão de matar. As batidas que antes faziam sentido e me faziam sentir mais viva não significam nada. Meu dedo sente o pulso, mas meu coração parou. Já tenho olhos abertos para a realidade, não vivo mais uma mentira pra me sentir menos sozinha. Tudo isso por causa de palavras, palavras que ficam na mente. Elas vivem me dizendo a verdade, mas eu sempre as lia da maneira errada. Finalmente eu parei de ser quem eu (não) era. Eu abri meus olhos, a verdade era tão clara que eu chorei, a luz me cegou.'' | |
| | | Dnn. OK Computer
Número de Mensagens : 1407 Localização : Porto Alegre Humor : Zorra Total (piadinha retardada ) Data de inscrição : 19/06/2009
| Assunto: Re: Poemas Dom Jan 10, 2010 3:28 am | |
| Só tenho uma coisa pra dizer meus queridos amigos hoje a noite, como nao tinha nada pra fazer, peguei um pacote de A4, uma canetinha preta e fui na primeira pagina deste topico, selecionando os poemas que mais gostei, colei todos na parede e em parte do meu armario. Tenho as palavras do Leno, da Thami, do Mat e de mais alguns de quem aqui de vez em vez em meu cotidiano | |
| | | Radio Pablo Honey
Número de Mensagens : 441 Idade : 37 Localização : Ribeirão Preto Humor : Social Data de inscrição : 24/03/2009
| Assunto: Re: Poemas Dom Jan 10, 2010 9:48 am | |
| Gostei do soneto aos enforcados... | |
| | | Faust Arp OK Computer
Número de Mensagens : 1472 Data de inscrição : 13/08/2009
| Assunto: Re: Poemas Dom Jan 10, 2010 1:56 pm | |
| Primeiro Eri fiquei muito feliz por saber que você pegou nossos poemas e os colocou na parede do seu quarto, me emocionei mesmo, obrigada pelo carinho amiga. Agora vou comentar seu poema, já leu o Mito da caverna de Platão? Seu poema me remete muito a ele, principalmente o processo de percepção da realidade, se não leu vale a pena ler, você vai gostar....Seus poemas estão evoluindo, continua escrevendo e postando. | |
| | | Radiohead Brasil Administrador
Número de Mensagens : 1539 Localização : Andrômeda Data de inscrição : 10/10/2008
| Assunto: Re: Poemas Seg Jan 11, 2010 8:46 am | |
| O primeiro verso do poema da Érika resume bem como sou...nesses ultimos tempos principalmente. Não é só lindo e nem é pra ser...é...dilacerador.
O poema do Mat, pra variar tem uma estética impecável, Mat é elegante mesmo quando quer soar "despreocupadamente" chocante.
Érika, quando a Thami me disse, eu abri um grande sorisso. A Razão da minha escrita é justamente se comunicar com a outra pessoa, escrever poemas pra mim mesmo não tem sentido. E saber q tens alguns versos aí contigo...É ganhar mais um folego pra continuar escrevendo...
Última edição por 02:43 em Seg Jan 11, 2010 11:31 am, editado 1 vez(es) | |
| | | Radiohead Brasil Administrador
Número de Mensagens : 1539 Localização : Andrômeda Data de inscrição : 10/10/2008
| Assunto: Re: Poemas Seg Jan 11, 2010 8:48 am | |
| POESIA PERMANENTE
rasgo o infinito com mãos oníricas. destroço de empalidecido que permanece na sombra, meu sonho é a tradução perfeita de mim mesmo, quero poluir minha mente com poesia, quero como uma criança ri magicamente encontrar pequenas embarcações debaixo da cama, pequenos sonhos dentro de garrafas afogadas, o infinito para mim agora é uma pagina em branco, escrevo e salivo sobre ela, escrevo na verdade e salivo sobre mim mesmo. | |
| | | Radiohead Brasil Administrador
Número de Mensagens : 1539 Localização : Andrômeda Data de inscrição : 10/10/2008
| Assunto: Re: Poemas Seg Jan 11, 2010 1:57 pm | |
| O ESPECTRO TEMPO
Prendo o tempo nas mãos e saío procurando a saída. Nenhum gesto comporta o irreparável. Todos os fragmentos das memórias anteriores ao futuro arrastam-se como um trem cansado que geme a margem do precipício. Já vejo o túnel... Praparo-me para prender a respiração no fundo dos olhos, último lugar invulnerável... Não ouço mais ruídos nem as cólicas de angustias me atraem, Rendo-me ao esparso vácuo elementar. Período curto, Onde as surpresas revelam-se caixas vazias com laços eleatorios. Nenhum destino trilhado passa por minhas asas. Não há duvidas que fiz o tempo refém mas as lágrimas nos ensoparam com delicadas palavras de socorro... mergulhamos na anti-materia da ausência, peixes em forma de versos antigos, fazendo lembrar de anti- ânsias pelo concreto, Cintilantes pedaços de sorrisos rimam com tristezas formando duetos atrofiados nos cabelos dos versos... No fundo somos as caldas da melodias que flutua em orbitas lunares onde descansamos em desespero. Já não vejo o tempo. O lençol delirante da borda do pesadelo, tremula como uma bandeira dissonante em acordos de boca com meu espírito inconsciente, a dormência leve e gelada passeando pelos vulcões da tristeza que resolvem jogar para fora a fúria que reside na tez das galáxias. Aceito ser levado e miro alguma estrela aceito o mar de cabeça para baixo já que sou as chuvas escuras das tardes paradas.
Deus pergunta -onde ele está? Respondo... -deitando nos seus calcanhares para não incomodar com meu drama findo e obliquo -eis aqui o poeta – esbraveja! -Não sou mais eu nem ninguém.
Desde mim até a mais minusculamente partícula existente te procurava...
O tempo larga minha mão e segue... o temporal cinza das vagas horas petrificadas toca como se sino fosse Meu coração fabricado num crepúsculo irradiante e incerto levanta... Para voltar a ser a pulsação renascida de si mesmo.
11-01-10 João Leno Lima
Última edição por 02:43 em Seg Jan 11, 2010 10:31 pm, editado 1 vez(es) | |
| | | Mat Amnesiac
Número de Mensagens : 3142 Idade : 33 Localização : Bahia Humor : amnesiquiano Data de inscrição : 27/06/2009
| Assunto: Re: Poemas Seg Jan 11, 2010 5:06 pm | |
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Última edição por Mat em Seg Mar 10, 2014 1:36 am, editado 1 vez(es) | |
| | | Faust Arp OK Computer
Número de Mensagens : 1472 Data de inscrição : 13/08/2009
| Assunto: Re: Poemas Seg Jan 11, 2010 9:12 pm | |
| Vou comentar os poemas do Leno
"Poesia permanente" nos mostra como o poeta é a própria poesia e não sabemos quem vive em função do outro, não sabemos se escrevemos o poema ou ele nos escreve.
"Espectro tempo" é um poema tão belo, que chega a doer em sua trajetória de versos tristes, amargos, sofridos, a dor é elemento principal que o tempo carrega como sombra do próprio poeta. | |
| | | Faust Arp OK Computer
Número de Mensagens : 1472 Data de inscrição : 13/08/2009
| Assunto: Re: Poemas Seg Jan 11, 2010 9:21 pm | |
| Vou aproveitar e deixar um que consegui fazer em grande parte no onibus, agora a pouco, enquanto voltava pra casa.... Órion Se ainda não puder tocar, você sente? Ah! Como estrelas que distantes cintilam brilho imenso, já as viu de olhos fechados? Magnificência translucida, se agregam ao luar ascendente E seu despontar no céu é mítico-sereno... Sinto a sua inconstância, a luz carregada pelo vento, ou por tantas outras formas de se deixar levar Sinto o seu encanto, ao me transportar para sua atmosfera , ou ao me entregar à noite de braços abertos Não há como não amar, não há como não sofrer, ao vê-la apagar-se no espaço seco Não há como cessar as lágrimas que caem ao ver rasgar no céu seu desespero Se vão tão cedo... Não há como não cantar teu nome nos meus versos E ao dizer adeus, desferem flechas perfurando o meu peito. Como uma poesia de brilho tão intenso que se encerra quando desapareces no universo. T.M. | |
| | | Radiohead Brasil Administrador
Número de Mensagens : 1539 Localização : Andrômeda Data de inscrição : 10/10/2008
| Assunto: Re: Poemas Qua Jan 13, 2010 9:01 am | |
| Q canto!!!! que vislubramento onírico!
Um poema das estrelas sob a lucidez da poeta. Um canto de fascinação e melancolia que envolve nossos sentidos, não há como olhar para elas do mesmo jeito depois de versos assim... | |
| | | Faust Arp OK Computer
Número de Mensagens : 1472 Data de inscrição : 13/08/2009
| Assunto: Re: Poemas Qui Jan 14, 2010 11:58 pm | |
| ..........
Minha alma desfigurou-se, pergunto se poderia revivê-la Entre milhares de almas perdidas. Na rua, sem pertences, já não pertenço a ninguém nem a mim mesma, eu ando Clamaria para o tempo reviver em seus momentos mais bondosos o cheiro de lavanda que usavas Quando me recolhia na escada, me trazia um sorriso e me guardava como um manto protetor Vó, recolhe minha alma e a Põe no teu colo, conta a ela as histórias de piratas Devolve o crepúsculo da pureza, estou aqui na sacada, entrando em desespero Não me orgulho de nada, na verdade eu só queria voltar a correr na sua casa Abraçar o meu irmão, e dormir no chão de tão cansada.. Se me escutas, guarda minha alma....brinca de boneca como um dia já brincou Troca suas fraldas como um dia já trocou.. Chama-a de minha menina como um dia já chamou Me abriga no teu peito, seja lá onde estejas, deixa minha cabeça no teu ombro debruçar.
T.M. | |
| | | Dnn. OK Computer
Número de Mensagens : 1407 Localização : Porto Alegre Humor : Zorra Total (piadinha retardada ) Data de inscrição : 19/06/2009
| Assunto: Re: Poemas Sáb Jan 16, 2010 3:45 pm | |
| Poxa thami, lindo isso! Quando li senti umas coisas que não sentia faz tempo, coisas perdidas a muuito³ tempo lindo lindo | |
| | | Faust Arp OK Computer
Número de Mensagens : 1472 Data de inscrição : 13/08/2009
| Assunto: Re: Poemas Sáb Jan 16, 2010 11:45 pm | |
| Erih fico muito feliz que o poema tenha te trazido lembranças de coisas que ficaram no passado, na verdade, achei versos bem simples...estava vasculhando o guarda roupa e de repente me lembrei da minha avó, procurava um livro que tinha q devolver, coisas que tenho para fazer, responsabilidade e compromissos, aí eu lembrei o quanto as coisas são simples quando somos crianças, nos contentamos com tão pouco, e o mundo se resume aquele universo que acaba sendo um grande universo pra pessoas que ainda não o compreende, talvez quando estamos em dificuldades nos voltamos para o passado pra tentarmos entender quem somos, porque passamos por certas coisas, e o quanto tivemos pessoas importantes em nossas vidas....minha avó foi uma delas, um anjo verdadeiramente. | |
| | | Dnn. OK Computer
Número de Mensagens : 1407 Localização : Porto Alegre Humor : Zorra Total (piadinha retardada ) Data de inscrição : 19/06/2009
| Assunto: Re: Poemas Ter Jan 19, 2010 3:47 pm | |
| Fairy lights
Acorde e se sinta novo, apenas por um segundo Seria como àquela hora da manha antes do mundo desabar Antes de tudo acabar, desmoronar Seria como àquela hora da noite em que tudo está bem Mas nunca ficará
Talvez alguma hora irá ceder espaço a um momento Para podermos, enfim, celebrar o que está quebrado Consertar o irreparável e manusear o que está ao nosso alcance Talvez algum dia tudo irá melhorar Talvez, talvez, talvez...
-ÉrikaDonin | |
| | | Radiohead Brasil Administrador
Número de Mensagens : 1539 Localização : Andrômeda Data de inscrição : 10/10/2008
| Assunto: Re: Poemas Ter Jan 19, 2010 6:27 pm | |
| "Talvez algum dia tudo irá melhorar Talvez, talvez, talvez..."
Parece q posso ouvir a música que embala esses dilacerantes e sublimes versos...
Me senti dentro dele, acordando como sempre faço, pra saber como está os céu e pensando, como foi fazer para não desmoronar hj;.;
Já é meu Poema de cabeceira da Erika... | |
| | | Faust Arp OK Computer
Número de Mensagens : 1472 Data de inscrição : 13/08/2009
| Assunto: Re: Poemas Ter Jan 19, 2010 7:53 pm | |
| Erih faço minha as palavras do Leno, passou perfeitamente a incerteza de um momento, a angustia e a sede em buscar renovação....perfeito! | |
| | | Faust Arp OK Computer
Número de Mensagens : 1472 Data de inscrição : 13/08/2009
| Assunto: Re: Poemas Qua Jan 20, 2010 6:02 pm | |
| Quadro negro Os lampejos tardaram ou esqueceram de iluminar o céu naquele momento Ignorada, a flor permanece plantada à frente da desconstrução E os homens que passam põem as mãos entre os braços Diriam que caçam um abrigo, diriam que dói ver sua marcha sem direção Marcham, enquanto assisto sentado ao seu sofrimento Marcham, enquanto caem por terra mais lama, mais almas descansam à margem da margem que sempre foram Por hoje já vimos demais paisagens Desejas um gole de água ou uma máquina que volte no tempo deseja ser a rosa plantada à beira do desastre ter sua firmeza chocante, e a destreza de sugar da terra seu suprimento Mas o que tens? Tens sua moléstia nesta noite sem brilho Tens as lágrimas das estrelas e as preces lunares Tens a beleza figurada no olhar que lanças ao horizonte quando procuras desesperadamente o colo dos Anjos. T.M. | |
| | | Faust Arp OK Computer
Número de Mensagens : 1472 Data de inscrição : 13/08/2009
| Assunto: Re: Poemas Qua Jan 20, 2010 6:21 pm | |
| p.s.: O Título e o quadro são do pintor Kazimir Maliévtch, peguei emprestado... | |
| | | Dnn. OK Computer
Número de Mensagens : 1407 Localização : Porto Alegre Humor : Zorra Total (piadinha retardada ) Data de inscrição : 19/06/2009
| Assunto: Re: Poemas Qui Jan 21, 2010 12:00 am | |
| Como tu me disse, esse poema sobre esperança é maravilhoso.
''Marcham, enquanto assisto sentado ao seu sofrimento Marcham, enquanto caem por terra mais lama, mais almas descansam à margem da margem que sempre foram Por hoje já vimos demais paisagens''
Aqui vejo algo como: marcham os que não tem esperança, tudo que era conhecido caiu , desmoronou e essas novas paisagens ficam tão evidentes, que chega a doer olhar como tudo mudou pra pior '-'
lindo lindo | |
| | | Radiohead Brasil Administrador
Número de Mensagens : 1539 Localização : Andrômeda Data de inscrição : 10/10/2008
| Assunto: Re: Poemas Sex Jan 22, 2010 12:22 pm | |
| Quadro negro mostra (pra mim) que os ultimos poemas que a Thami colocou uma maturidade absurda. Poemas densos, reflexões existenciais sem cair nas armadillhas de versos morais ou suicidas mas sim com firmeza de versos pulsantes prontos para serem engolidos e misturados em nossas percepções. | |
| | | Faust Arp OK Computer
Número de Mensagens : 1472 Data de inscrição : 13/08/2009
| Assunto: Re: Poemas Sex Jan 22, 2010 4:47 pm | |
| Casuísmo
Sentado à beira da calçada, fita de longe seu algoz Ele trazia-lhe comida. Essa intempestiva sensação de descolamento do corpo Absorto em sentimento vil, já não sentiu como se estivesse solto E assim andou bem tonto, mas não pensava em recuar
Eles vão te roubar até o último pulso Teu coração cansado vai parando ao poucos E de tristezas certamente morto Se encontra nesta ausência de pensar Ao pensar morreram muitos, e ao tentar mudar o curso A consciência o pergunta: Pra quer mudar? O sonho é curto! E o pesadelo reverbera em notas de Constância infinda... Ele Trouxe-lhe comida para as carnes ensopadas na panela E a beleza já não é bela, cansei-me de olhar.
Causou ao céu o teu repúdio, causou à voz o teu murmúrio Não pertences mais. Meu Deus, não pertences mais! Como tudo aconteceu? Como foi assim jogado ao destempero À caridade de quem ao olhar sentia medo, a quem quis cuspir com desprezo A quem seus filhos, viu matar.
Ao presente instante, fita seu algoz Ele Trouxe-lhe comida. Provou o servo do gosto. A vida que não possuía mais Prostrado na calçada; caiu-se em gargalhadas Puxou de dentro a massa envenenada, largou ao chão o prato azedo Olhou para as casas, sem ter pena de nada... Morreu sem ter apego.
T.M. | |
| | | Dnn. OK Computer
Número de Mensagens : 1407 Localização : Porto Alegre Humor : Zorra Total (piadinha retardada ) Data de inscrição : 19/06/2009
| Assunto: Re: Poemas Dom Jan 24, 2010 1:38 am | |
| Esperança
Despida da simplicidade, acompanho tudo de perto. Lá estou eu controlando tudo nos vidros, guardando o caos na caixa, segurando o mundo pra não cair. Na verdade, era tudo belo, no que era para ser um sonho. Tudo claro, otimista. Até feliz, de certo ponto de vista. O meu campo de batalha não era o mesmo, tudo havia mudado. Tão lindas as flores! Nada acaba tão cedo, nada me mata. Do futuro que sempre ouço falar, vem o meu sonho. Espero que seja real...
-Érih | |
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